Padronização
A partir do momento em que o homem entra na era industrial e inicia a produção em massa, isto é, a fabricação de um mesmo produto em grande quantidade, surge uma grande variedade de formas e tamanhos desse produto e de seus componentes.
Esse fenômeno ocorria sem que houvesse alguma razão técnica específica, contribuindo para gerar alguns problemas durante a fabricação e o uso dos produtos. o emprego de um maior número de ferramentas,Desses problemas se destacam: a necessidade de manter ummoldes e dispositivos de fabricação e controle; maior número de peças para reposição e, conseqüentemente, um maior número de itens em estoque.
Devido ao grande número de variáveis para o setor produtivo controlar, os custos dos produtos geralmente eram elevados.
Por exemplo, a fabricação e o uso de porcas e parafusos foram muito afetados pela falta de uma produção racional.
Quanto maior a variação nos tipos de rosca, maior a dificuldade enfrentada pelo fabricante ao organizar a produção e atender aos pedidos do consumidor. Também para o comprador, a variedade representava um transtorno na hora da escolha de porcas e parafusos.
O uso de normas permitiu que as indústrias diminuíssem a variedade dos tipos de rosca. Isso facilitou os processos de fabricação e reduziu os itens de estoque e os custos envolvidos.
Normalização sistemática
Por volta de 1839, o inglês Joseph Whitworth realizou um importante estudo, com o propósito de padronizar os perfis das roscas de fixação.
Observe esta ilustração:
Rosca padronizada por Whitworth
Com a introdução da padronização, todos os elementos que compõem uma rosca: o passo, os raios, a altura e os ângulos do filete passaram a seguir os padrões estabelecidos por Whitworth.
Filete: saliência em espiral de um parafuso.
Além de reduzir a variedade de passos e ângulos e facilitar os processos de fabricação e controle, a padronização das roscas criou uma linguagem comum entre fabricantes e