padroado real

PADROADO REAL
Era o domínio do poder eclesiástico pelos reis.Eram eles que elegiam bispos e papas,ao invés de que essa fosse a decisão da Igreja,como deveria ser.
Era uma espécie de lei, que vigorava durante o reinado de D Pedro II.
A lei do padroado determinava que o imperador tinha o direito de interferir na nomeação de bispos e cardeais.
Essa lei, em conjunto com outros fatores fizeram com que a Igreja Católica retirasse seu apoio ao governo de D Pedro, que mais tarde caiu.

Já o Padroado significa um título de protetor adquirido por quem fundava uma igreja. O Padroado confere um certo estatus a quem o possui.
A noção de jus patronatus, direito de padroado, consistiu, primitivamente (século Xl), num conjunto de "graças" que a Igreja atribuía ao fundador de um edifício ou de um benefício eclesiástico Posteriormente (séculos XVI a XVIIn, evoluiu para o sentido de um conjunto de privilégios que ele podia usufruir. O direito canónico resumiu da seguinte maneira a constituição do direito de padroado: patronum faciunt dos, aedificatio, fundus, isto é, a condição de patrono adquire-se pelo dote (renda), pela construção e pela doação da terra. Este direito podia, também, ser concedido ou transmitido por sucessão. Implicava dois tipos de privilégios: direito de apresentação, jus praesentandi, e direitos honoríficos, jura honorífica. Eram devidas ao padroeiro as honras de ocupar na igreja e em procissões um lugar privilegiado, de ser, em certas situações, solenemente recebido à porta da igreja, de colocar as suas armas ou brasão nas igrejas de seu padroado. Consistia o direito de apresentação na faculdade de indicar alguém para colação ou provimento canónico num beneficio vago. Outro direito do padroeiro, considerado já de carácter extraordinário, consistia no direito de emolumento, isto é, na possibilidade, em caso de urgência, de se socorrer dos bens pertencentes à igreja ou beneficio de seu padroado.

2-"Embora a origem da Reforma de Lutero se deva a uma