P2 JUNCA PETERSON

FACULDADE DE TECNOLOGIA ITAQUERA
MECÂNICA: PROCESSOS DE SOLDAGEM
PETERSON GOMES CARNEIRO
Metodologia de Pesquisa Científica: Introdução
São Paulo
2014

INTRODUÇÃO

Com o avanço da tecnologia notou-se a deficiência de uma liga com elevados valores de resistência mecânica, corrosão por pite, limite de escoamento, tração e impacto (características essas fundamentais em materiais utilizados na presença de água do mar, principalmente em plataformas offshore). Assim como se sucedeu inúmeras vezes no passado, graças a um erro, surgiu na década de 70 na Europa uma categoria de aço inoxidável totalmente nova, denominada super duplex que supriria essa necessidade.
As suas altas resistências à corrosão e mecânica é devido à sua microestrutura de aproximadamente 50% de ferrita e 50% de austenita, obtidas através de um controle preciso sobre a precipitação na fase sigma durante o resfriamento de solidificação e por conta disso o desempenho desses aços pode ser infelizmente afetado pela soldagem, onde podem ocorrer fragilização e perda das resistências por conta do aquecimento do material, que acabam por inutilizar por completo as principais características do material.

REVISÃO BIBLIOGRÁFICA

1 - Aços Inoxidáveis Duplex e Superduplex

Os aços austeno-ferríticos, ou duplex como são conhecidos, são ligas bifásicas de Fe-Cr-Ni. Esses materiais possuem normalmente proporções iguais de ferrita δ e austenita na microestrutura e menos que 0,03% de C com adições de Mo, N, W e Cu.
A ferrita é a primeira fase a se formar durante a solidificação da liga, sendo a matriz, a austenita é formada depois no resfriamento, sendo distribuída na matriz ferrítica. Suas principais características em relação aos aços inoxidáveis austeníticos são sua resistência mecânica, aproximadamente o dobro da resistência dos austeníticos, excelente tenacidade e ótimas características de resistência à corrosão sob tensão e por pites em meios contendo cloretos.

A diferença entre os aços duplex