oxigenação por membrana extracorpórea
OBJETIVO:
O intuito deste trabalho de pesquisa é descrever e discutir os diversos aspectos relacionados ao suporte cardiopulmonar com Oxigenador de Membrana Extracorpórea (ECMO), entender seu funcionamento e aplicação efetiva na área clínica. Tem-se por objetivo também, causar a reflexão sobre a importância existente no estudo aprofundado do corpo humano, tornando possível o desenvolvimento de um mecanismo como este, que contribua para a evolução da medicina e crie novos horizontes na área biológica.
SÍNTESE: O sistema ECMO, que consiste basicamente em um conjunto de tubos, uma membrana de oxigenação artificial e uma bomba propulsora, se presta a dar assistência pulmonar, cardíaca ou cardiorrespiratória. Trata-se de um circuito fechado de circulação extracorpórea em que o sangue desoxigenado e rico em gás carbônico é drenado do sistema venoso e impulsionado por uma bomba centrífuga através de uma membrana de oxigenação artificial, retornando oxigenado para o sistema arterial do corpo.
No entanto, esse processo é complexo, pois além de o O2 ter que atravessar a membrana do aparelho, o gás terá que dissolver-se no plasma do sangue, atravessar a membrana das hemácia e combinar-se, por fim, com as hemoglobinas. No caso do CO2, o processo é mais simples, pois ele é bem mais solúvel que o O2.
O objetivo é dar suporte às trocas gasosas, o que permite o "descanso" pulmonar até a recuperação do processo patológico. Esse conceito é denominado ponte para a recuperação. Dessa forma, a ECMO pode ser considerada a terapia de resgate definitiva para pacientes com hipoxemia refratária, (baixa concentração de oxigênio no sangue arterial).
As primeiras tentativas de oxigenar o sangue fora do organismo devem-se aos fisiologistas do século XIX, entretanto, os primeiros estudos modernos dedicados à oxigenação artificial do sangue, com o objetivo de sustentar a vida de um organismo intacto, são de 1937 e