ovimbundo
Uma das bases fundamentais dos direitos humanos é o princípio que todos os seres humanos nascem livres e iguais em dignidade e direitos. Discriminação e perseguição com base na raça ou etnia são claras violações desse princípio. A discriminação racial pode tomar muitas formas, desde a mais brutal e institucional forma de racismo - o genocídio e o apartheid, até as formas mais encobertas por meio das quais determinados grupos raciais e étnicos são impedidos de se beneficiarem dos mesmos direitos civis, políticos, econômicos, sociais e culturais comuns a outros grupos da sociedade.
Línguas de Angola
O português é a língua oficial de Angola, mas o país conta com seis línguas africanas reconhecidas como línguas nacionais — o ucôkwe (pronuncia-se tchocué), o kikongo, o kimbundu, o umbundu, o nganguela e o ukwanyama. — e mais outras línguas africanas e inúmeros dialectos.
Os grupos étnicos e as suas línguas
As línguas originalmente faladas em Angola, como em qualquer país africano, são as dos povos africanos residentes na região. A implantação geográfica destes povos, hoje designados como etnias, no fim da era colonial depreende-se do mapa constante desta página; apesar das vicissitudes das décadas pós-coloniais, esta distribuição espacial continua no essencial inalterada. Convém reter que, em termos globais, a esmagadora maioria dos angolanos – perto de 90% – é de origem bantu.
O principal grupo étnico bantu é o dos Ovimbundu que se concentra no centro-sul do país, ou seja, no Planalto Central e algumas áreas adjacentes, especialmente na faixa litoral a Oeste do Planalto Central. Os Ovimbundu constituem hoje um pouco mais da terça parte da população, e a sua língua, o umbundu, é por conseguinte a segunda língua mais falada em Angola (a seguir ao português) com quatro milhões ou mais de falantesnota 3 . Por causa da Guerra Civil Angolana, muitos Ovimbundu fugiram das zonas rurais para as grandes cidades, não apenas