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Com o fim da Segunda Guerra Mundial, os Estados Unidos e União Soviética emergiram como superpotências políticas mundiais. A partir daí, foi dada a largada numa corrida armamentista, tendo a “paz” como plano de fundo, chamada Guerra Fria, focando na rivalidade entre o capitalismo e o comunismo.
Como os EUA eram temidos por ser a nação detentora da bomba atômica, ainda o fato da mesma se desenvolver numa velocidade absurda na segunda metade do século XX, eles direcionaram praticamente toda América, com exceção de Cuba e alguns outros pequenos países. Sendo assim, um modelo de ordem tradicional, oportunista e exploração política foi implantado com o intuito de enfrentar o comunismo e todos os seus possíveis aliados.
Em meados dos anos 40, teve inicio, então, o macartismo (do senador americano Joseph McCarthy), termo que define o período de caça às “bruxas” (leia-se comunistas) nos EUA. O jornalista Edward R. Murrow ficou conhecido por encabeçar a luta contra o macartismo, veiculando duras críticas aos ideais de McCarthy e combatendo a alienação do povo americano.
O macartismo foi marcado por uma forte perseguição política e artística, condenando diversos atores, diretores, escritores, pintores, jornalistas, entre outros.
O Modernismo já havia empregado a ideia genérica de “rejeição da tradição e uma tendência a encarar problemas sob uma nova perspectiva”, mas o seu filho direto, a Contracultura, juntou elementos de vários outros movimentos, como o Surrealismo e Existencialismo, e criou a sua própria base de contestação e protesto, muito conveniente com o cenário da época em que foi criado.
Neste contexto, a Geração Beat nasceu propondo liberdade de expressão, aventuras, experimentos e a vontade incontrolável de gritar para o mundo a sua visão.