Outros tipos de energia
O café colonial é uma das mais autênticas tradições da cultura e da cozinha alemã, tanto é que ainda hoje em toda cidade em que a população é de origem alemã, as famílias conservam este costume aos domingos à tarde. As mesas repletas de cucas, pães, apfelstrudel (torta de maçã), schmier, nata, queijo, salame, mel, queschmier, morcilias,conservas, chocolate quente, café, chás, wafles, tortas.
A tradição veio com os antepassados alemãs que aqui no sul se tornou comercial devido à procura de viajantes e de turistas, que ao chegarem tarde da noite, em cidades onde não havia hotéis ou mesmo restaurantes, alguns colonos prontificavam-se a atender estas pessoas, com alojamento e refeições, no velho costume germânico, colocando à mesa o que havia de melhor. Estas iguarias já eram tradicionais nas festas de kerb, onde após as missas dominicais, os fiéis, acompanhados de uma bandinha, dirigiam-se ao salão paroquial, onde tinha início todo o ritual dos Kerbs, e esse costume começaram a atrair cada vez mais gente. Da necessidade de atender os turistas os colonos deram o início ao café colonial.
Outro modo de denominar o café colonial seria que representaria a mesa farta do colono, antes de ir, muito cedo do dia, para seus afazeres em suas pequenas propriedades rurais. Como ficava do alvorecer ao anoitecer envolvido no trabalho, o “café do colono”, por nós, comercialmente, chamado de café colonial, era extremamente reforçado, capaz de proporcionar-lhe energia suficiente para o desempenho árduo de suas funções. Visto que o produto café colonial foi criado em Gramado, uma região de forte colonização e influência alemã e italiana, a mesa servida em nossa casa, representa da forma mais fiel possível, um pouco da tradição e história destas duas culturas.
Referências: www.cafecoelho.com.br/a história-do-café-colonial