Otite em cães causa e fatores predisponentes
Marceli Yumi Mendes Momma (IC voluntária/Unicentro), Jyan Lucas Benevute (PAIC-Fundação Araucária/UNICENTRO), Ana Carolina Gonçalves Reis (Docente DEVET/UNICENTRO) Meire Christina Seki (Docente DEVET/UNICENTRO), Adriano de Oliveira Torres Carrasco (Orientador), e-mail: adriano.carrasco@gmail.com
Universidade Estadual do Oeste do Paraná/Setor de Agrárias e Ambientais/Guarapuava, PR.
Palavras-chave: bactéria, fungo, orelha pendular.
Resumo:
O trabalho avalia as causas de otite nos cães atendidos na Clínica Escola Veterinária/CEVET-UNICENTRO no período de agosto de 2011 a junho de 2013, onde foi observada a presença de otite fúngica em 58,22% (46/79) dos suabes otológicos, otite bacteriana em 13,93% (11/79) e em 27,85% (22/79) infecção mista (fungo e bactérias). Dentre os fatores predisponentes para ocorrência de otite fúngica, bacteriana ou mista observou uma maior predileção por fêmeas e animais com orelha de formato pendular.
Introdução
A otite canina é um dos principais motivos pelas consultas desta espécie a médicos veterinários, causando grande efeito e desconforto ao paciente e ao proprietário, tais como secreção, odor e prurido.
Em sua maioria são causadas por fatores primários, predisponentes e perpetuantes. É considerada uma doença comum em cães, que levam a uma hipersensibilidade, ou pela presença de parasitas, corpos estranhos, desordens de ceratinização, imunopatias, tumores e pólipos auriculares.
O diagnóstico deve ser realizado através de anamnese, exame físico e um exame laboratorial onde é feita a colheita de exsudato e/ou cerúmen, para confeccionar os esfregaços, que são corados e observados em microscópio óptico no aumento de 100X. A Malassezia pachydermatis é um microrganismo natural dos ouvidos e da pele dos
cães, podendo se tornar oportunista, e quando esse fungo se instala necessita de tratamento prolongado possuindo várias