Oswald de Andrade
Oswald de Andrade (1890-1954) nasceu em São Paulo, no dia 11 de janeiro de 1890. Filho único de José Oswald Nogueira de Andrade e Inês Henriqueta Inglês de Sousa Andrade. Formou-se em Direito pela Faculdade do Largo de São Francisco. De família rica, fez várias viagens à Europa, onde entra em contato com os movimentos de vanguarda. Estudou jornalismo literário e, em 1911 iniciou sua vida literária no jornal humorístico "O Pirralho" que ele mesmo fundou. O semanário que circulou até 1917, contava entre seus colaboradores, com o pintor Di Cavalcanti.
Em 1912, quando retornou de sua primeira viagem à Europa, adota as idéias futuristas e, desde então, tornou-se um dos principais vultos do modernismo. Em 1916 lança a primeira redação do romance "Memórias Sentimentais de João Miramar", romance que quebra toda a estrutura dos romances tradicionais, pois apresenta capítulos curtíssimos e semi-independentes, num misto de prosa e poesia, que no final da leitura formam um grande painel.
Além de ter sido o criador e principal divulgador da orientação "primitivista", com "O Pau-Brasil" e com a "Antropofagia", Oswald escreveu os textos mais corrosivos da estética modernista. Sua participação ativa na Semana de 22, é seguida da sua segunda viagem à Europa. Em Paris, na Sorbonne, dá a conferência "O Esforço Intelectual do Brasil Contemporâneo".
Oswald de Andrade lança em 18 de março de 1924, um dos mais importantes manifestos do modernismo "Manifesto Pau-Brasil", publicado no Correio da Manhã. Explicando o nome do manifesto , o autor diz "Pensei em fazer uma poesia de exportação. Como o