Osteoartrose
A artrose sendo a forma mais comum de reumatismo é uma das doenças mais freqüentes na espécie humana é um dos principais fatores determinantes de incapacidade física no indivíduo idoso, sendo que estudos realizados em fósseis de dinossauros demonstraram que esta alteração articular já se encontrava presente na pré-história. Em graus variados de intensidade e de compromisso poliarticular, afeta a maior parte da população depois dos 60 anos, embora só em alguns casos atinja gravidade suficiente, para determinar sintomas e alteração morfológica articular com significado. A freqüência da artrose aumenta de modo significativo com a idade. Afeta cerca de 20% da população aos 45 anos e quase 100% aos 80 anos. A observação de alterações de caráter artrósico em numerosos esqueletos pré-históricos, demonstra a sua antiguidade de compromisso no homem. Não se trata, pois de uma “doença da civilização”, embora as articulações envolvidas sejam em certa medida, influenciadas pela adaptação da espécie humana á postura ereta e pelo desenvolvimento da profissão tal como a encaramos hoje. Embora ainda não haja cura para a osteoartrose, a definição para cada doente e um protocolo terapêutico adequado permite prevenir ou corrigir problemas da morfologia, aliviar os sintomas, melhorar a capacidade funcional e fundamentalmente, a qualidade de vida. Do mesmo modo, o conhecimento do paciente sobre a sua doença, representa como em todas as formas de reumatismo, um elemento da maior importância na determinação dos resultados do seu tratamento.
Osteoartrose
Os ossos de uma articulação são mantidos em posição adequada, pelos ligamentos e tendões, que permitem os movimentos e a amplitude de movimento normais. Os músculos são também determinantes na manutenção da estabilidade da articulação, sendo esta encerrada numa cápsula fibrosa, no interior da qual um fino véu, produz permanentemente uma pequena quantidade de liquido sinovial, que atua como lubrificante e nutriente da