Osmose Reversa
A Osmose reversa é um processo semelhante como ocorre dentro de uma célula, que consiste na aplicação de uma pressão elevada para deixar a água fluir de uma concentração mais concentrada para uma solução menos concentrada, através da membrana semipermeável.
Na osmose reversa, as membranas retêm partículas cujo diâmetro varia entre 1 e 10 Å. As partículas retidas são solutos de baixa massa molecular como sais ou moléculas orgânicas simples. A pressão osmótica das soluções é proporcional a concentração de soluto. Para que a produção de permeado seja razoável, a diferença de pressão hidrostática através da membrana tem que ser elevada, para água, varia entre 3 e 100 atm. Haverá, naturalmente, o fluxo de água pura para a água contaminada, até que o equilíbrio osmótico seja atingido. A osmose reversa nada mais é do que a inversão desse sentido de fluxo, mediante aplicação de uma pressão maior do que a pressão osmótica natural. Neste caso, a membrana permitirá apenas a passagem de solvente (água pura), retendo os solutos (sais dissolvidos e contaminantes). A água obtida pelo processo de Osmose Reversa resulta em uma água ultra pura por um processo de comprovada confiabilidade. Esse processo é usado para a dessalinização das águas dos oceanos. A pressão osmótica da água dos oceanos é da ordem de 30 atm. Ao aplicar uma pressão maior que 30 atm à solução salina, o fluxo osmótico será revertido, obtendo a água potável. Com este objetivo de dessalinizar a água do mar, têm-se construído muitas usinas, como a de Yuma no Arizona (Estado Unidos), que tem a capacidade de produzir 72 milhões de galões de água pura por dia. Em 2010 foi inaugurada em Israel a maior usina de dessalinização do mundo. Feita para produzir 127 milhões de metros cúbicos de água por ano – o suficiente para abastecer um sexto da população israelense. No mundo,