Osmose, Fagositose e Pinocitose
A osmose pode ser vista como um tipo especial de difusão em seres vivos.
A água movimenta-se sempre de um meio hipotônico (menos concentrado em soluto) para um meio hipertônico (mais concentrado em soluto) com o objetivo de se atingir a mesma concentração em ambos os meios (isotônicos) através de uma membrana semipermeável,[1] ou seja, uma membrana cujos poros permitem a passagem de moléculas de água, mas impedem a passagem de outras moléculas.
Este tipo de transporte não apresenta gastos de energia por parte da célula, por isso é considerado um tipo de transporte passivo. Esse processo está relacionado com a pressão de vapor dos líquidos envolvidos que é regulada pela quantidade de soluto no solvente. Assim, a osmose pode ajudar a controlar o gradiente de concentração de sais nas células.
A Fagocitose consciste no envolvimento de partículas de grandes tamanhos e, normalmente, sólidas através da dobra da membrana plasmática envolvendo tais particulas. A partir disso, no interior da célula ocorre a formação de vacúolos digestivos. a célula envolve e envia partículas sólidas ao seu interior. Um exemplo bastante clássico deste processo ocorre em nosso sistema imunológico, quando os macrófagos (células de defesa) fagocitam os microorganismos patogênicos (vírus, bactérias, etc). Esse transporte apresenta gastos de energia por isso é considerado um transporte ativo.
A pinocitose é um processo de endocitose em que a célula engloba partículas sólidas inespecíficas em solução aquosa, sem ser por difusão, mas por transporte ativo através da membrana plasmática. É um sistema de alimentação celular complementar à fagocitose. É uma das formas como as células recebem grandes proteínas, inclusive hormônios, e como os pequenos vasos sanguíneos obtêm sua nutrição.