Oscar shimit

ECO, Umberto. Como se faz uma tese. São Paulo: Editora Perspectiva, 1988.
Arlete Vieira da Silva – UESC - Ilhéus, BA
PPGEduc - UNEB - Salvador, BANa introdução o autor apresenta o caráter prescrito da obra ao descrever como funciona a alquimia da tese, ou seja, uma oportunidade de identificação de problemas, encará-los com método e expô-los segundo certas técnicas de comunicação. Assim, com o objetivo de orientar acerca da escrita de uma tese o livro descreve na forma de interrogações objetivas e exemplificadas as possíveis respostas ao seu título: como se faz uma tese.
No primeiro capítulo: “Que é uma tese e para que serve”, a resposta é sinalizada diferenciando a partir de onde ela é exigida. Sobre “A escolha do tema”, título do segundo capítulo, distingue e define tipos de teses, a saber: Tese monográfica, Tese panorâmica, Tese histórica, Tese teórica, Tese científica ou tese política, Enfim, discorre sobre o caráter político e científico atribuído a uma tese ao determinar que todo o trabalho é científico e político quando contribui para o desenvolvimento do conhecimento geral, não existindo portanto, oposição entre tese política e tese científica.
No segundo capítulo o autor discute sobre o quanto tempo é requerido para se fazer uma tese. Ao quantificar o tempo de seis meses a três anos leva o leitor a refletir sobre os seus limites pessoais e as exigências profissionais acerca deste tempo. Termina este segundo Capítulo chamando a atenção para o papel do orientador ao sugerir um tema para seu orientando. Deve optar por um tema que conheça bem para não ter dificuldades durante o processo de orientação ou por um tema que conheça pouco quando seu objetivo é conhecer mais sobre o tema.
O terceiro capítulo trata da pesquisa do material no que se refere ao acesso às fontes e aos tipos de fontes, ou seja, os instrumentos pelos quais o objeto da tese é pesquisado, distinguindo a fonte original da fonte literatura crítica. Ao orientar sobre a pesquisa