O LIVRO DO DESASSOSSEGO E A FLORESTA DO ALHEAMENTO DE FERNANDO PESSOA.
913 palavras
4 páginas
Universidade Estadual de GoiásUnidade Universitária de Formosa
Literatura Portuguesa
Docente:
Discente: Sérgio Venicio M. Lucena
AMPLA ANÁLISE SOBRE AS PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS DAS OBRAS: O LIVRO DO DESASSOSSEGO E A FLORESTA DO ALHEAMENTO DE FERNANDO PESSOA.
A natureza variada de fragmentos que compõem O Livro do Desassossego, em caráter desconexo, um livro interminável como vários outros da literatura moderna. Fernando Pessoa foi se metamorfoseando em inúmeros livros, porém se pode afirmar com toda certeza que no livro citado acima, ele sobressai o tom melancólico, de um desalento iniludível, em trechos na qual ele trata de impossibilitar um descanso da alma e seu intelecto, sonhando acordado, na qual foca em impossibilitar os sonhos comuns. Bernardo Soares sonha acordado, tem suas próprias alusões, porém não consegue fugir do tédio do mundo em que o mesmo vive, ficando refém do homem comum.
O livro retrata a condição da alma humana, é uma obra com fatos sem uma ordem ou tempo propriamente definidos; a prosa poética a cada momento toma novos rumos, e o mesmo cria novas reflexões expondo sua sensibilidade que a cada trecho vai se aflorando. Sintetiza suas angústias, sonhos, incertezas, moral, conhecimento.
Toda angústia e desmotivação com o mundo na qual a modernidade trazia, o livro pode ser visto como uma leitura confessional, onde Fernando Pessoa, autor principal sofre com tudo isso, contrário as modernidades da época em que a sociedade estava agregando. Ao ler os fragmentos do livro, percebe-se a inquietação de pessoa com o mundo real, na qual pode-se perceber que os fatos são apenas os pensamentos criado por Bernardo, e nenhum fato conciso, pode-se dizer.
No Livro do Desassossego, Fernando Pessoa descreve uma autobiografia sem fatos, na qual ele descreve sua vida em tom realista, seu pensamentos, claro, ficcionais. Pessoa relutava em continuar escrevendo tais fragmentos sobre sua vida, pois o mesmo não queria expor toda sua solidão,