Os wauja no parque indigena do xingu
Os Wauja são uma sociedade de cerca de 340 indivíduos, é notória a singularidade de sua cerâmica, o grafismo de seus cestos, sua arte plumária e máscaras rituais. Além da riqueza de sua cultura material, esse povo possui uma complexa e fascinante mito-cosmologia, na qual os vínculos entre os animais, as coisas, os humanos e os seres extra-humanos permeiam sua concepção de mundo e são cruciais nas práticas de xamanismo.
As máscaras usadas pelos Wauja servem para variados rituais, tais como funerais, casamentos, nascimentos, doação de nome, etc.
As que se encontram no Museu, são denominadas Apapaatai, e podem ser Apapaatai fêmea, se forem de cor vermelha, e Apapaatai macho, se for de outra cor. As suas bocas são feitas com dentes de piranha. Estas máscaras servem para rituais terapêuticos, pois os Wauja acreditam que quando adoecem, uma parte da alma foi raptada.
Vimos ainda pentes, brincos e braceletes feitos de penas, missangas e asas de escaravelho, toucados feitos de penas tiradas dos pássaros vivos que se encontram em cativeiro na aldeia Wauja, bonecas, arcos e flechas, flautas feitas de ossos, bancos femininos e masculinos, tambores, cestaria, panos de algodão, diversos artefactos, beijus e panelas.
As panelas têm características morfológico-funcionais particulares, havendo uma enorme diversidade de formas das panelas e os motivos nelas desenhados explicam o cosmos.
Os Wauja caracterizam-se pelas suas panelas, pelos rituais xamanistas, pelo seu espirito de comerciantes no qual encontraram um meio de sobreviver através das suas mundialmente conhecidas panelas.
Vimos ainda cabeças reduzidas, mas pertença da sociedade Jivaro, que