Os skinheads
TRABALHO DE HISTÓRIA – OS SKINHEADS
Nomes: Carolina de Fátima, nº
Geraldo Júlio, nº
Jean Carlos, nº
Michelle Martins, nº
Taise Fidelis, nº
Pâmela Aparecida, nº
Turma: 302
Professor: Juliano
2013
INTRODUÇÃO
Quando falamos sobre os skinheads, muitas pessoas logo os associam a pessoas de orientação política de extrema direita e que exaltam elementos diversos historicamente ligados ao neonazismo. Além disso, essa mesma imagem negativa se vincula aos episódios de agressão voltados contra punks, homossexuais, negros e pessoas de outras nacionalidades. Contudo, a origem e a orientação original desse grupo em muito se distancia dessa imagem negativa construída ao longo do tempo. Nas periferias inglesas da década de 1960 viviam jovens oriundos da classe operária daquele país assombrado pelos problemas sociais e pelo desemprego. Ao longo do tempo, os skinheads surgiram como uma espécie de antítese aos hippies que se tomavam por um discurso fortemente pacifista, quando não distante dos problemas que atingiam aqueles trabalhadores de pouca idade. Com o passar do tempo, as diferenças foram se reforçando de outros modos.
Se, por um lado, os hippies não se importavam com a higiene pessoal, os skinheads daquela época eram bastante asseados, deixavam seus cabelos raspados e não ostentavam nenhum fio de barba no rosto. Enquanto as várias cores integravam o visual dos hippies londrinos, os skinheads se valiam de poucas cores e eram facilmente reconhecidos pelo uso de camisetas brancas ou pretas, coturno, calças e suspensórios. Um claro choque entre a simplicidade e a exuberância. O pacifismo alegre e regado por drogas alucinógenas dos hippies também passava longe do cotidiano dos primeiros skinheads. Prontos para qualquer tipo de briga pelas ruas de Londres, os skinheads preferiam alimentar a sua fúria e afogar a sua insatisfação com doses cavalares de cerveja consumidas