Os saberes da Idade Média
No livro “Os saberes, de Jacques Verger”, o autor nos conta a história do nascimento das universidades medievais como instituições sociais, desenvolvidas em relação a determinados fatores históricos ocorridos nos séculos XII e XIII., tais como o acúmulo e curiosidades do saber humano, a associação de mestres e estudantes em corporações que visavam manter seus privilégios, o reconhecimento da Igreja e da sociedade quanto a importância da instituição universitária, o renascimento urbano, provocado pelo desenvolvimento dos feudos, juntamente com a abertura do comércio marítimo do mediterrâneo, “livre do poder muçulmano por causa das cruzadas”, fator que favoreceu os mercadores a se estabelecerem em regiões que possuíam maior concentração de homens e escolas catedralícias, com maior número de estudantes, fato que também possibilitou maior comunicação entre as pessoas. Estas transformações deram origem a muitos estudos que não poderiam ficar contidos apenas nas escolas episcopais, sendo necessária uma instituição maior e capaz de abrigar todos os novos conhecimentos. E assim, com o nascimento e desenvolvimento das instituições universitárias, foi possibilitado ao homem medieval ter contato com a cultura oriental e incorporá-la, fazendo surgir no povo europeu o desejo de conhecimento em diversas áreas como, matemática, astronomia, geografia, náutica, filosofia, medicina e literatura. Com isso, observamos que a essência da Universidade medieval é, justamente, o conhecimento e o saber, onde este é universalizado.
Depois de ler vários resumos do livro “História da Educação, de Cynthia Greive, deu pra constatar que essa obra responde ao desafio de delinear a trajetória do ensino e do aprendizado, das primeiras universidades da Europa medieval a realidade brasileira recente, não apenas expondo os fatos, mas analisando seus significados em cada contexto social. Ao alinhar um trabalho de pesquisa ao seu conhecimento na área, a professora Cynthia