Os pré socráticos - tales , anaximandro e anaxímenes
PROF. DR. AWDRY FEISSER MIQUELIN 09 março 2011
LETICIA BERALDI MANCIA
FICHAMENTO: “PRÉ-SOCRÁTICOS: TALES, ANAXIMANDRO E ANAXÍMENES”
A Filosofia foi à condutora dos homens quando o assunto eram as indagações sobre Natureza e Universo, e seu relacionamento com eles. A princípio era necessário saber responder as perguntas do que e como tudo isso se originou para que os homens pudessem se relacionar com seu exterior. A palavra Physis (que num sentido mais amplo, pode ser traduzida por Natureza) é o vértice do questionamento. Para os Gregos, tudo se remetia a Physis. A procura pelo verdadeiro sentido de tudo seria feita pela razão, e foi na Jônia (por motivos sócio-econômicos como artesanato, comércio e relações com o estrangeiro), onde se iniciou a racionalização sobre as origens da totalidade e se observou as tentativas de responder o que é a Physis e do que é feita. O filósofo Tales de Mileto (Jônia) foi o precursor da Filosofia da Physis afirmava que a água era um princípio único (posteriormente intitulado Arché) de todas as coisas, para ele a água seria a origem, sustento e o fim de todas as coisas. Com esse princípio, passou-se do mito ao lógos – surgia a Filosofia. Anaximandro (introdutor do termo Arché para designar a realidade primeira e última de todas as coisas) foi mais profundo do que Tales ao afirmar que tal princípio era o Apeíron (sem limites ou determinações, tanto externas como internas), o infinito, o ilimitado ou indeterminado, ao invés da água. Com toda certeza havia certa importância religiosa nessa concepção pela idéia do infinito e do indeterminado. Tales e Anaximandro afirmam que tudo estava cheio de deuses, tudo é divino por ser manifestação do princípio divino infinito. O Naturalismo em ver o divino na essência do mundo, da natureza e de todas as coisas e não em outra dimensão. Assim o Divino tornou-se imanente. O logos se distanciou muito do mito com as afirmações de Anaximandro, como suas