OS PROBLEMAS DO DESCARTE DE REMÉDIOS NO LIXO
Devido o crescimento acelerado da população mundial, o lixo vem crescendo assustadoramente. Isso devido ao fato do consumo exagerado e a facilidade dos produtos industrializados, o lixo doméstico e hospital vem aumentando cada vez mais. Em conseqüência disso, houve um aumento na geração de resíduos oriundos de atividades desenvolvidas em comércios, supermercados, shoppings, bares, estabelecimentos e instituições de saúde, bem como do uso e/ou descarte indiscriminado de medicamentos de uso doméstico, apresentando problemas que afetam a saúde pública e também o meio ambiente.
Para Ferreira (2005) “a nossa civilização chega ao limiar do século XXI como a civilização dos resíduos, marcada pelo desperdício e pelas contradições de um desenvolvimento industrial e tecnológico sem precedentes na história da humanidade” (2005, p.1), pois o problema não está relacionado ao fato de não saber do que está acontecendo com o meio ambiente, mas sim na forma de interpretar e compreender a situação ambiental, sendo a natureza utilizada para eliminar os dejetos.
Sabe-se que o aquecimento global e outros fatores de contaminação estão relacionados a todos esses acontecimentos, no entanto este estudo tem como foco fazer uma análise do destino dos medicamentos descartados no município de Agudo, esclarecendo à comunidade as sérias conseqüências que o descarte inadequado pode causar ao ambiente.
Segundo Marques, Tomé e Martins (2011), a sociedade necessita compreender que os medicamentos não são feitos para virarem lixo, mas infelizmente os medicamentos que sobram após o consumo, acabam em aterros sanitários, lixões, esgotos e até nas ruas.
Existem dois problemas associados, diretamente, com a geração de resíduos. O primeiro diz respeito à propagação de problemas ambientais, favorecendo a incorporação de substâncias com atividade farmacológica na cadeia trófica. O segundo problema associado a esses resíduos vem dos depósitos nos aterros,