os primeiros passos na construção de idéias e práticas de educação infantil
LAR, “DOCE LAR” AO LONGO DE MUITOS SÉCULOS, A EDUCAÇÃO DAS CRIANÇAS PEQUENAS ERA TAREFA DE RESPONSABILIDADE FAMILIAR, PRINCIPALMENTE DAS MÃES E DE OUTRAS MULHERES. A CRIANÇA PEQUENA ERA VISTA COMO UM PEQUENO ADULTO E, APÓS O PERÍODO DE DEPENDÊNCIA PARA ATENDER SUAS NECESSIDADES FÍSICAS, PASSAVA A AJUDAR OS ADULTOS. NAS CLASSES SOCIAIS MAIS PRIVILEGIADAS, TAMBÉM A TRANSIÇÃO PARA ADULTO SE FAZIA EM AMBIENTE DOMÉSTICO, ONDE ERA PARARICADA MAS, COMO NO AMBIENTE MENOS FAVORECIDO, NÃO SE CONSIDERAVA SUA IDENTIDADE PESSOAL. AS DENOMINAÇÕES DAS INSTITUIÇÕES DE GUARDA E EDUCAÇÃO DA PRIMEIRA INFÂNCIA, REFERIAM-SE POR EXEMPLO COMO “CRÈCHE-EM FRANCÊS”, QUE EQUIVALIA À PRESÉPIO E, “ASILO NIDO-EM ITALIANO”, QUE EQUIVALIA A NINHO QUE ABRIGA. ARRANJOS ALTERNATIVOS PARA CUIDADO DAS CRIANÇAS EM SITUAÇÃO DESFAVORÁVEL, ERAM O RECOLHIMENTO DAS MESMAS, A CARGO DE ENTIDADES RELIGIOSAS, QUE PROCURAVAM CONDUZÍ-LAS A UM OFÍCIO. AS FORMAS PRECÁRIAS DE ATENDIMENTO A MENORES, PRINCIPALMENTE NA IDADE MÉDIA, FORAM RESPONSÁVEIS PELA IDÉIA DO QUE ERA UMA INSTITUIÇÃO DE EDUCAÇÃO INFANTIL, ACENTUANDO O LADO NEGATIVO DO ATENDIMENTO FORA DA FAMÍLIA.
PIONEIROS DA EDUCAÇÃO INFANTIL NOS SÉCULOS XV E XVI, NOVOS MODELOS EDUCACIONAIS FORAM CRIADOS PARA RESPONDER À NOVA SOCIEDADE EUROPÉIA DESENVOLVIDA. DURANTE O RENASCIMENTO, SURGIRAM NOVAS VISÕES SOBRE A CRIANÇA E COMO ELA DEVERIA SER TRATADA. “ERASMO” E “MONTAIGNE” SUSTENTAVAM QUE A EDUCAÇÃO DEVERIA RESPEITAR A NATUREZA INFANTIL, ESTIMULANDO A ATIVIDADE DA CRIANÇA E ASSOCIANDO O JOGO À APRENDIZAGEM. EM VIRTUDE DOS CONFLITOS E GUERRAS FREQÜENTES ENTRE AS NAÇÕES, AS CRIANÇAS VÍTIMAS DO ABANDONO, DA POBREZA E DE MAUS-TRATOS, ERAM ACOLHIDAS EM SERVIÇOS DE ATENDIMENTO, COORDENADOS POR MULHERES DA COMUNIDADE. GRADATIVAMENTE, SURGIRAM ARRANJOS MAIS FORMAIS DE ATENDIMENTO DE CRIANÇAS FORA DA FAMÍLIA, EM