Os poriferos
As esponjas não possuem sistema nervoso e células sensoriais. Apesar disso, a maioria é capaz de se contrair quando submetida a estímulos fortes, transmitidos de célula para célula.
Internamente, na espongiocela, há células flageladas: os coanócitos, que permitem um fluxo de água contínuo nesta região, propiciando, inclusive, a eliminação de excreções e gás carbônico com a mesma. O alimento – partículas orgânicas e bactérias – fica preso em projeções localizadas ao redor do flagelo, onde pode ocorrer a digestão intracelular ou fazer com que seja direcionado para células denominadas amebócitos.
Entre pinacócitos e coanócitos há o meso-hilo, uma matriz gelatinosa cujas células, os amebócitos, têm capacidade de se diferenciar em qualquer um dos tipos celulares do indivíduo e têm condições de realizar digestão e distribuir os nutrientes para as outras células.
É nesta matriz gelatinosa, também, que se localizam a espículas, estruturas de sustentação das esponjas constituídas de carbonato de cálcio ou sílica. Algumas espécies com espículas de sílica podem ser, também, sustentadas por fibras flexíveis e de natureza proteica, constituídas de espongina. Há, ainda, representantes que possuem apenas tais fibras, sendo estas as esponjas utilizadas para banho.
Por regeneração de partes perdidas do corpo e formação de broto a partir da célula-mãe se dá a reprodução assexuada dos espongiários.
A reprodução sexuada pode