Os números: uma história de uma grande invenção
O texto aborda o estudo do surgimento e evolução dos números através de uma perspectiva histórica e cultural.
Demonstra como a humanidade internalizou seus usos de forma tão natural e necessária a ponto de achá-la inata a ele, mas veremos que de fato foi um processo muito grande entre invenções e adequações até chegarmos aos sistemas numéricos existentes hoje, já que há poucos séculos na Europa fazia-se uso ainda dos dedos das mãos ou fichas para contar.
Esta história ainda pode ser considerada como anônima, embora apareçam nomes de alguns de seus colaboradores, porque a evolução do sistema numérico deu-se da necessidade humana de contabilizar e registrar seus ganhos, suas perdas, suas conquistas, seus marcos.
Os números fazem parte da história da humanidade há um tempo incerta, que pode ser de milênios ou mais, para marcar o tempo, homenagear Deuses, uso monetário, agrupamento de bens, filhos, etc.
Esse sistema evolui não apenas da necessidade individual dos homens, mas da sociedade que o circunda, os enlaces sociais assim como suas relações trouxeram a evolução dos sistemas numéricos, assim como outros aspectos.
As indagações do autor e sua respectiva pesquisa surgiram da curiosidade simples e inocente de uma criança “de onde vieram os números” o que o levou a um estudo minucioso pela origem dos mesmos, e também revelou informações preciosas para o entendimento dos números como se apresentam hoje em diversas culturas.
Um dos pressupostos apresentados é de que em várias hordas primitivas de várias partes do mundo seus integrantes conheçam apenas dois nomes de números (1 e 2) o restante é considerado apenas como “muitos”. Essa representação é feita pelo individual e pela dupla, e esta designação é representada desde a criação do homem, no caso de Adão e Eva (casal), simetria corporal (homem/mulher), vida e morte, bem e mal, verdadeiro e falso. Até mesmo a nomeação gramatical em diversas línguas tem como raiz os