os numeros no cotidiano
Na história da humanidade, nem sempre contar e registrar quantidades por meio de símbolos foram atividades simples. Ao deixarem de ser nômades, com o surgimento da agricultura e da pecuária, nossos antepassados, há cerca de 30.000 anos, começaram a se preocupar em registrar quantidades, como o número de membros de sua família, de cabeças de gado de seu rebanho e de dias passados após determinado evento (para marcar os períodos de chuva, por exemplo). Esses registros eram realizados de diversas maneiras, porém tinham a característica de associação um a um. Acredita-se, por exemplo, que, para quantificar seu rebanho, o homem separava uma pedra para cada cabeça de gado, formando assim um montinho de pedras que representava esse rebanho. Outra maneira era registrar quantidades fazendo riscos em pedras, ossos, pedaços de madeira ou, ainda, associando os dedos das mãos e dos pés às quantidades. Com o passar do tempo, começaram a surgir as primeiras aldeias, que por sua vez se tornaram cidades. Com o objetivo de aprimorar seus métodos de contagem e o registro de quantidades, algumas civilizações começaram a criar símbolos e sistemas de numeração próprios. Assim, a matemática está presente no nosso dia a dia e o mundo nos oferece várias situações que favorecem o desenvolvimento do raciocínio lógico-matemático, o planejamento de estratégias, a criatividade e outros. Segundo o PCN, a função do ensino de Matemática consiste em ajudar na formação de capacidades intelectuais, na estruturação do pensamento, na agilidade do raciocínio dedutivo do aluno, na sua aplicação a problemas, situações da vida cotidiana e atividades do mundo do trabalho e no apoio à construção do conhecimento em outras áreas curriculares (BRASIL, 2000, p. 29), ou seja, no desenvolvimento do raciocínio lógico do aluno e na aplicabilidade desse conhecimento em situações reais e em outros campos da ciência, constituindo-se num importante conteúdo interdisciplinar. Trabalhar a