os maias

O Livro

Conta a história de três gerações dos Maias. 1ª geração, Afonso da Maia, representante dos antigos valores, assinalada pela reação contra o absolutismo no início do Romantismo. 2ª geração, Pedro da Maia, representante da fase da instauração do liberalismo – Romantismo. 3ª geração, Carlos da Maia, simboliza a decadência dos ideais liberais - Regeneração - Ultra-Romantismo e Realismo. Revela a vida lisboeta da segunda metade do século XIX. Há três tipos de espaço: social, psicológico e físico. Foi publicado em 1988, em Porto. Tempo cronológico e linear. Foco Narrativo é em 3ª pessoa.

Os Maias

Tem como tema principal o romance de Carlos da Maia e Madame Castro Gomes, que na verdade é Maria Eduarda, irmã de Carlos, logo eles vivem uma relação incestuosa sem saber e quando isso vem a tona eles deixam em aberto o relacionamento. Outro tema que notamos que tem grande importância é a critica a vida social e burguesa da época. Inicia-se no Outono de 1875, quando Afonso da Maia, nobre e rico proprietário, se instala no Ramalhete. O seu único filho, Pedro da Maia, de caráter fraco, resultado de uma educação retrógada, casa-se, contra a vontade do pai, com a negreira Maria MonForte, com quem tem dois filhos, um menino, Carlos, e uma menina, Maria Eduarda. Mas a esposa acabaria por abandonar Pedro, para fugir com um italiano chamado Tancredo, levando consigo a filha, de quem nunca mais se soube o paradeiro. Carlos da Maia, viria a ser cuidado pelo avô, após o suicídio de seu pai, Pedro da Maia, por descobrir que Maria MonForte fugir com Tancredo. Carlos passa a infância com o avô, formando-se depois, em Medicina em Coimbra. Carlos regressa a Lisboa, ao Ramalhete, após a formatura, onde se vai rodear de alguns amigos, como o João da Ega, Alencar, Damaso Salcede, Palma de Cavalão, Euzébiozinho, o maestro Cruges, entre outros. Seguindo os hábitos dos que o rodeavam, Carlos envolve-se com a Condessa de Gouvarinho, que depois irá abandonar. Certo dia Carlos