Os Maias
Educação Tradicional/ Educação Inglesa
Introdução
A Educação n´os maias surge como um dos principais factores da mentalidade de Portugal romântico por oposição ao Portugal novo.
Pedro da Maia e Eusebiozinho protagonizam a educação tradicionalista e conservadora, enquanto Carlos recebe uma educação inglesa.
A incapacidade de enfrentar as contrariedades ou a capacidade de se tornar interveniente na sociedade são as consequências imediatas dos processos educativos opostos.
Educação Tradicional versus Educação Inglesa
A educação tradicional, na qual pedro e Eusebiozinho se inserem é uma educação reservadora, católica. Esta educação valorizava muito a memorização, o primado da cartilha, a moral do “catecismo” e o estudo do latim.
Esta educação era aprovada por o Vilaça, o padre Vasques, a gente da casa dos Maias e a gente de Resende. Quem desaprovava era Afonso e o narrador desta história.
Um exemplo onde esta educação está vincada é quando pedro da maia toma um fracasso, incapaz de encontrar uma solução para a sua vida quando Maria Monforte o abandonou, deformou a sua própria vontade.
Eusebiozinho torna-se “molengão e tristonho”, arrastando-se para uma vida de corrupção, para um casamento infeliz e para uma decadência física e moral.
Por outro lado, temos a educação inglesa, onde Carlos da Maia se insere. Esta educação valorizava o desenvolvimento da inteligência, através do conhecimento experimental, o “amor da virtude” e da “honra” como convém a um cavalheiro e a um “homem de bem”, a ginástica, o contacto direto com a natureza e o gosto pelas línguas vivas.
Esta educação desvalorizava muito o saber da cartilha e a aprendizagem de línguas mortas. Era aprovada por Afonso e o narrador. Quem desaprovava era o Vilaça, o padre Vasques, a gente da casa dos Maias e a gente de Resende.
Conclusão
Podemos concluir que tanto Pedro como Carlos falharam na sua vida, não cumpriram os seus desejos e sonhos,