os imigrantes da guerra
Por CCMA 06/08/2002 às 04:22
Imatra, Finlândia de 5 a 11 de Agosto de 2002.
(Original enviado por Antti Rautiainen, ativista anarcosindicalista finlandes, preso por Objeção de Consciência/Antimilitarista ao voltar a Helsinque. Antes disso esteve na Russia estudando, quando reportou e apoiou a organização da Confederação dos Anarcosindicalistas Russos - KRAS/AIT).
A liberdade de movimento e determinação é um direito de todo ser humano. É um direito que não devia depender de cidadania ou riqueza. É um direito que pertence de forma semelhante para aqueles que fugiram de sua casa/país por causa de suas opiniões, religião ou raça, e para aqueles que o deixaram para procurar por condições de vida melhores em outro lugar.
Durante os últimos anos nós observamos infelizmente o arrocho da política de refugiados e estrangeiros na Europa, apesar das falas dos políticos endeusando a globalização. Simultaneamente como as fronteiras dentro da União Européia são abertas para seus cidadãos, o controle nas margens exteriores da União Européia é mantido de um modo que é cada vez mais difícil para as pessoas que vêm de fora em busca de um asilo, permissão de residência ou cidadania. Todos os anos centenas das pessoas tentando entrar na Europa morremem em recipientes sufocantes, afogando nos mares do mediterrâneo e sendo alvejadas por guardas de fronteira. Além disto, milhares dessas pessoas estão sendo praticamente mantidas em campos de concentração - como acampamentos, condicionadas em centros de detenção esperando pela decisão de deportação ou asilo. Em muitos países os imigrantes que conseguem passar pela fronteira ilegalmente sem ser pegos vivendo sem direitos, sob medo constante de ser pego e ser banidos a seu país de origem. Existem de 3 até 4,5 milhões pessoas nesta situação na Europa.
A "Rede dos Sem Fronteiras" (No Border Network) consiste em grupos diferentes que criticam a atual política de imigração e de