Os Gêneros de Vida e o Pensamento Social Brasileiro- explicações e apontamentos em Caio Prado Jr. (André Santos da Rocha) e Casa Grande Senzala págs. 70 e 71 (Gilberto Freire).
GEOGRAFIA CULTURAL
PROFESSOR ANDRE SANTOS
Patrícia Félix de Oliveira
Debate a partir dos textos: Os Gêneros de Vida e o Pensamento Social Brasileiro- explicações e apontamentos em Caio Prado Jr. (André Santos da Rocha) e Casa Grande Senzala págs. 70 e 71 (Gilberto Freire).
Caio Prado Jr, descreve como gênero de vida: “características cumulativas dos grupos humanos em sua relação com o Meio, que são dispostas por técnicas, hábitos uso e costumes que são capazes de expressar modificações espaciais e as experiências que interferem na mobilidade no espaço.”
Seguindo este pensamento vemos a importância do conhecimento da cultura dos países que foram colonizados para os seus colonizadores. No texto de Paul Claval evidencia que na maioria dos trabalhos sobre cultura, a mesma aparece como um elemento muito importante para os estudos sobre colonização.
No Brasil ao encontrar os indígenas, os portugueses, se depararam com toda uma particularidade de vida. O fato de um simples banho de rio, era de enlouquecer os europeus. Os portugueses viram no Brasil a materialização da lenda da Moura-encantada, sempre penteando os cabelos e banhando-se nos rios, nas índias brasileiras. Elas faziam sua higiene nos rios, e os portugueses como não estavam acostumados com isso ficavam fora de si e aproveitavam o que tinham de “novidade” para conseguir números maiores de banhos e até mesmo relações sexuais. Está inter-relação está descrita no livro Casa Grande Senzala de Gilberto Freire, que relata como os portugueses conseguiu o que nenhum outro colonizador conseguiu, a imensa miscigenação que o ajudou a conquistar e adentrar o território brasileiro.
“Foi misturando gostosamente com mulheres da cor logo ao primeiro contato e multiplicando em filhos mestiços...”
O lusitano usou esses filhos como corpos para uma mobilidade intencional do Estado para apropriação do território. Para Caio Prado Jr, a colonização particular