Os gurus da qualidade

Introdução.

A qualidade começou a ser incorporada à produção industrial no início do século XX para impedir que produtos defeituosos chegassem às mãos dos clientes. Com a ampliação da produção em massa, foram introduzidas técnicas de controle estatístico da qualidade, de maneira que fossem atendidos de forma mais segura os mercados em crescimento.
O período seguinte ao fim da 2ª Guerra Mundial trouxe o controle de processos, cujo objetivo era garantir a segurança e zerar os defeitos.
Isso tudo começou no início da década de 50 com o milagre industrial japonês idealizados por Juran e Deming, os pioneiros no movimento da qualidade, que foram a base de uma revolução que recuperou a confiança na indústria nacional japonesa. Após Juran e Deming, surgiram outros gurus que também deram sua contribuição para melhoria continua nos processos de qualidade.
Os norte-americanos Philip Crosby e Armand Feigenbaum, deram sua preciosa ajuda com a teoria dos zeros defeitos e a impulsão do conceito de controle total da qualidade.
Os japoneses, Kaoru Ishikawa e Genichi Taguchi, foram dois nomes importantes. Primeiro Ishikawa aprimorou os ensinamentos de Juran e Deming com um toque japonês e criou as sete ferramentas do controle estatístico de qualidade e foi o inspirador dos círculos de qualidade
Taguchi impulsionou a promoção do desing industrial, que marcou a segunda fase do movimento da qualidade no Japão após a primeira fase baseada no controle estatístico. Esses foram os seis eleitos pela “Sociedade Latino-Americana para a Qualidade” (SLC) como os seis gurus da qualidade.

Philip B. Crosby

Nascido em 18 de Junho de 1926 em Wheeling, West Virginia, EUA iniciou sua carreira profissinal na área de qualidade em 1952, após ter servido na 2ª Guerra Mundial, Guerra a Coreia e ter estudado mediciana durante as duas guerras, foi empresário conferencista e autor, faleceu em 18 de agosto de 2001, deixou um legado de conhecimentos e metodologias documentados em um enorme