OS GREGOS
Tales de Mileto; substância fundamental: a água.
Anaximandro; substância fundamental: "o intangível”.
Anaxímenes; substância fundamental: o ar.
Heráclito de Éfeso; substância fundamental: o fogo.
Parmênides; substância fundamental: "Eon" ou “ser”.
Zenão; substância fundamental: "Eon”.
Pitágoras; não apresenta nenhuma substância fundamental em seus estudos, apenas busca relações numéricas em todos os aspectos da Natureza e da vida.
Filolau; De acordo com Filolau a terra gira em torno de um “fogo central” o “forno do universo”.
Leucipo; substância fundamental: o átomo.
Demócrito; substância fundamental: o átomo.
2. Relacionar as escolas: Iônica e Pitagórica.
Escola Iônica tem como questão central a composição (por meio de uma substância fundamental) do universo. Para eles, através do conhecimento dessa substância seria possível formular explicações com relação ao funcionamento da natureza e de suas transformações. Tendo como pressuposto a busca racional para o entendimento do cosmo, para os iônicos a natureza passa a ser província da razão, e não de deuses ou causas sobrenaturais. Escola Pitagórica (embora essa também procure entender e explicar o universo) não há, em suas observações, a identificação de uma substância fundamental formadora de todos os seres. Para os pitagóricos, "tudo é um número" e eles buscavam relações numéricas entre todos os aspectos da Natureza e da vida. Por sua vez, a busca pitagórica não era apenas racional, mas também mística. Eles afirmavam que não há distinção entre misticismo e ciência. Essa teoria tem como base a explicação de que as formas de todas as coisas podem ser descritas por números, então os números se tornam a essência do conhecimento. E, como a busca pelo conhecimento era considerada a única rota para a apreensão da natureza divida, os números, nas mãos dos pitagóricos, se transformaram em uma ponte entre a razão humana e a mente divina.