Os estoques nas empresas
O estoque, visto como um recurso produtivo que no final da cadeia de suprimentos criará valor para o consumidor final tem um papel muito importante nas empresas.
2.1 FUNÇÃO E TIPOS DE ESTOQUES
Os estoques funcionam como reguladores do fluxo de negócios (Martins; Alt, 2000). Esse fluxo de negócios pode ser entendido como a entrada e saída de materiais ou produtos da empresa. Bertaglia (2003) explica que a formação do estoque está relacionada ao desequilíbrio existente entre a demanda e o fornecimento. Assim, quando o ritmo de fornecimento é maior que a demanda, o estoque aumenta. Quando o ritmo da demanda supera o fornecimento, o estoque diminui, podendo faltar material ou produto. E é esse desequilíbrio entre a taxa de demanda e a taxa de fornecimento que torna o estoque necessário, pois como coloca Bertaglia (2003) se as taxas fossem iguais, não haveria necessidade de estoque.
Os estoques podem ser classificados em cinco grandes categorias (MARTINS e ALT, 2000, p. 136):
Estoques de matérias-primas: São todos os itens utilizados nos processos de transformação em produtos acabados. Todos os materiais armazenados que a empresa compra para usar no processo produtivo fazem parte do estoque de matérias-primas, independentemente de serem materiais diretos, que se incorporam aos produtos finais, ou indiretos, que não se incorporam ao produto final. Assim, matéria-prima pode ser um componente de alta tecnologia, como por exemplo, um computador de bordo para aviões, ou mesmo um pedaço de madeira a ser utilizado na embalagem de um produto ou uma graxa para o mancal de uma certa máquina ou equipamento.
Estoques de produtos em processo: Correspondem a todos os itens que já entraram no processo produtivo, mas que ainda não são produtos acabados. São os materiais que começam a sofrer alteração sem, contudo, estar finalizado.
Estoques de produtos acabados: São todos os itens que já estão prontos para serem entregues aos consumidores