Os epicureus
Aluno: Eduardo Pontes
Turma: 3010
E.E Estadual Liceu Nilo Peçanha
História
Sócrates queria descobrir como o homem podia levar uma boa vida. Na interpretação de Sócrates feita pelos cínicos e pelos estóicos, isto estava na necessidade de o homem se libertar de todo o luxo material. Mas Sócrates também teve um aluno chamado Aristipo. Para ele, o objetivo da vida seria obter dos sentidos o máximo possível de satisfação. Aristipo dizia que o prazer era o bem supremo, e a dor, o mal supremo. Assim, seu objetivo maior era desenvolver uma filosofia de vida capaz de toda e qualquer forma de sofrimento. (O objetivo dos cínicos e dos estóicos era suportar todas as formas de dor, e isto é algo completamente diferente de fazer todo o esforço para tirar do caminho a dor.)
Por volta de 300 a.C. Epicuro (341-270 a.C.) funda em Atenas uma escola filosófica: a escola dos epicureus. Ele desenvolveu ainda mais a ética do prazer de Aristipo e a combinou com a teoria do átomo de Demócrito.
Conta-se que os epicureus reuniam-se num jardim. Por esta razão, também eram chamados de "filósofos do jardim. Dizem também que sobre o portão de entrada do jardim havia a seguinte inscrição: "Forasteiro, aqui te sentirás bem. Aqui, o bem supremo é o prazer".
Epicuro ensinava que o resultado prazeroso de uma ação sempre deve ser ponderado em relação a seus eventuais efeitos colaterais. Epicuro também achava que o resultado prazeroso de curto prazo devia ser ponderado em relação a um prazer maior, mais duradouro e mais intenso, a ser obtido a longo prazo. Diferentemente dos animais, o homem tem a possibilidade de planejar a sua vida. Ele possui a capacidade de "calcular o seu prazer".
Epicuro fazia questão de enfatizar, porém, que "prazer" não significa necessariamente satisfação dos sentidos. A amizade ou a sensação vivenciada ao se admirar uma obra de arte também podem ser muito prazerosas. Além disso, outros pressupostos para o prazer da vida são os