Os encantos e desencantos de uma cidade
Eliara Belmonte da Silva1
E de longe se via a cidade, prédios tão atos que o horizonte desaparecia, nem sei direito o que acontecia no meio daquelas paredes de cimento, prédios a perder de vista com cores neutras que quase não chamavam atenção, mas no meio das cores neutras sempre havia uma cor que desse um destaque naquela falta de vida que se via naquela cidade,verdes,laranjas,e até azuis discretos.
Nos fins de tarde o sol batia nesses mesmos prédios sem cores,sem vida, tornando-os um pouco mais alegres,um pouco mais bonitos talvez, fazia com que o branco,o mármore,o bege fosse encorporado por uma cor mais viva, um laranja ainda que discreto mas que conseguia fazer total diferença na estética do local.
Um pier discreto com uma imensa estrutura linda, deslumbrante que chamava a atenção de todos que olhavam para aquele lugar. Sua estrutura abstrata faz com que sua exuberância se destacasse cada vez mais em meio a uma cidade tão apagada olhando de fora.
O rio de cor escura,marrom,cor de terra que mais parecia uma poça de água quando é invadida pelo barro, mas no entando era profundo e ao mesmo tempo abrigava muitas histórias desconhecidas por seus habitantes, ele escondia muitos mistérios talvez nunca revelados, nunca desvendados.
Um céu azul de brigadeiro que tinha uma ponta laranja a qual prenunciava que o sol já estaria se escondendo, o céu se dividia em faixas e casa uma delas possuía uma cor que nos encantava,podíamos olhar para aquele céu por horas para tentar descobrir nuvens brancas que seria quase impossível encontrá-las.
Não se viam árvores,ou outras plasntas no meio daquele imenso petrificamento que era aquela cidade a natureza tão morta tão invisível chevaga dar uma nostalgia ver o fim de tarde naquele porto.
Se viam máquinas grandes, máquinas complexas, máquinas imprescindíveis para aquelas pessoas que trabalhavam naquele local, olhando de longe podia-se dizer que era uma cidade como qualquer outra