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820 palavras 4 páginas
O amor desperta forte no coração do narrador que possuía então oito anos. Era Maria Clara, uma prima civilizada do Recife, que estava ali com a família para passar férias. A paixão é violenta: os passeios, o beijo, as lágrimas da partida.
O pai então é levado para o sanatório. Era uma pessoa nervosa, um temperamento excitado,“para quem a vida só tivera o seu lado amargo”.Onde em um momento de desequilíbrio, matou sua esposa com quem sempre discutia. O narrador recorda com saudade e ternura do pai, o qual sempre deu carinho ao filho. Lembra também, com ternura e carinho, a mãe tão precocemente ceifada pelo destino. Recorda as suas carícias, a sua bondade, a sua brandura. “Os criados amavam-na”. Era filha de senhor de engenho, mas “falava para todos com um tom de voz de quem pedisse um favor”.
Um mundo novo espera o narrador. “Três dias depois da tragédia, levaram-me para o engenho do meu avô materno. Eu ia ficar ali morando com ele”. Carlinhos é levado pelo seu avo “Juca” para seu engenho de cana de açúcar há muitos kilometros da cidade., encanta-se com tudo que vê: tudo é novidade naquele mundo novo. A imagem que sempre fizera do engenho era a “de um conto de fadas, de um reino fabuloso”. À primeira vista, a realidade ia comprovando fantasia.
Após a chegada no engenho, o menino foi recebido por todos que habitavam a “casa grande” local onde habitava a família do menino. A irmã de sua mãe, o acolheu com muito carinho e tendo o papel de sua tia, se sentiu na obrigação de tratá-lo como filho, Carlinhos ganhando assim uma nova mãe.
No dia seguinte, com o mergulho nas águas frias do poço, o narrador está batizado para a nova vida que vai começar. Aos poucos, o narrador vai penetrando no mundo novo do engenho. Levam-no para ver o engenho e ele fica deslumbrado com o seu mecanismo. Tio Juca vai-lhe explicando todos os detalhes.A fazenda do engenho se chamava santa rosa, os maquinários que tinham e as extensões de quilômetros quadrado de cana de açúcar eram o

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