Os ELitistas
Resumo
Neste trabalho nos foi proposto análise comparativa das principais ideias dos autores elitistas; os quais também são conhecidos como “neomaquiavélicos”. Os elitistas partiram das conceituações de Weber no que se refere aos tipos de dominação e relações sociais. No entanto, Weber não é considerado um elitista, tendo registrado as persistências das relações sociais como uma questão sociológica. E quando diferentemente dos elitistas separa política e ciência, registrado em sua obra: Ciencia e Política: duas vocações.
A teoria elitista nasce dos trabalhos dos sociólogos italianos Vilfredi Pareto e Gaetano Mosca em meados do século XIX, seguidos pelo alemão Robert Michels; defende a necessidade indispensável de uma minoria para deter o poder e a maioria para obedecê-la; contrapondo-se a teoria marxista.
Pareto, Mosca e Michels cada uma a seu modo ocuparam-se de tratar a relação elite/massa de forma sistemática com empenho de tornar ciência suas observações das relações sociais de poder.
Palavras-chave
Elite – dominação – política - poder
Corpo do trabalho
Para Max Weber a persistencia das relações sociais é uma questão sociológica. No fundamento da organização social encontra-se a dominação ou a produção da legitimidade, da submissão de um grupo a um mandato. Sendo fundamental distinguir os conceitos de poder e dominação.
O conceito de dominação, para Weber, é a probabilidade de encontrar obediência dentro de um grupo a um certo mandato, que torna os conceitos de dominação e de autoridade de interesse para a sociologia; sendo a dominação o que mantém a coesão social, garantindo a permanencia das relações sociais e a própria existencia da sociedade. A dominação legítima pode justificar-se por três motivos de submissão ou princípios de autoridade: racionais, tradicionais ou afetivos:
Na dominação legal ou burocrática onde se obedece a um regulamento dentro de uma esfera