Os Elementos paratextuais e simbólicos em "Felizmente há Luar"
Discentes: Filipe Bilro nº 11, 12ºTD1 Rui Ramos nº 23, 12ºTD1 Steven Relvas nº 24, 12ºTD1 André Mendes nº 26, 12ºTD1
Évora, 2010/11
No âmbito da disciplina de Português, 12º ano, foi-nos proposta a realização de um trabalho. De entre os vários temas o meu grupo escolheu o sexto “Os elementos paratextuais e simbólicos em Felizmente há Luar!”. Na nossa opinião este é um tema interessante pois iremos analisar algumas das metáforas existentes no “Felizmente há Luar!”. Com este trabalho iremos destacar os seguintes aspectos: a dedicatória, a citação de John Osborne, o Título: D. Miguel vs Matilde, a luz/iluminação, o som, a saia verde, e a fogueira.
Primeiramente iremos falar sobre o significado de cada um, dando em seguida exemplos do livro.
Esperemos que o trabalho esteja bem organizado e linguisticamente correcto.
A dedicatória
“Ao Fernando de Abranches Ferrão – amigo de todas as horas – que quase me obrigou a escrever esta peça.”
Esta dedicatória torna clara a posição do autor, Luís Sttau Monteiro, mostrando a preferência do mesmo pela elite de esquerda. Refere também que esta o incentivara na produção e publicação de uma obra literária de crítica à sociedade, já que o autor defendia a liberdade.
Podemos dizer então que a dedicatória de certo modo é feita ao General Gomes Freire de Andrade pois este foi um homem que lutou contra o regime juntando-se com o povo para contestar o regime imposto por Salazar, mas o General Gomes Freire de Andrade não aparece na peça apenas é uma invocação.
General Gomes Freire de Andrade era um líder carismático que preocupava os poderosos porque acreditava na justiça, ele era a esperança do povo pois ele lutava pela liberdade e ainda arrastava o povo, o que causava um grande incómodo aos “reis do