OS EFEITOS PSICOLOGICOS NA AUSENCIA DO AMOR PATERNO
A sociedade tem se transformado rapidamente, fazendo com que surjam novos conflitos nas Famílias, nos anos 80 surgiram pesquisas cientificas nos aspectos do crescimento do conceito paternidade, ‘’em torno da figura paterna’’, dando ênfase a sua importância a educação dos filhos, a relação pai e filho. No início do Século XX, a mulher entrou no mercado de trabalho, onde passou a delegar as funções educativas a outras instituições. Daí nasce a importância da função paterna no desenvolvimento da criança, pois vários estudos concluem que filhos de pais altamente envolvidos parecem revelar mais empatia com o outro, melhor compreensão dos seus sentimentos, a família não pode deixar de ser estrutura fundamental, moldando o desenvolvimento psíquico da criança. Nas separações os pais são os maiores perdedores nas separações conjugais, não como homem, mas como pai, pois tende a distanciar-se dos filhos seja por opção ou por falta de jeito, quer por imposição legal, a presença do pai na vida da criança desde o início, antes mesmo de nascer, ainda no interior psíquico dos pais cria uma relação privilegiada. A presença do pai ou uma figura paterna numa fase precoce da infância é fundamental, pois as mães tendem a ser protetoras, inibem, de alguma forma essa exploração, o pai contribui, assim para a segurança no domínio e exploração do meio ambiente. Na reflexão freudiana acerca da função paterna, diz que a família detém o lugar significativo no interior da teoria psicanalítica, que defendia a participação da família no psiquismo do indivíduo quando, reconhecia que os ‘’impulsos hostis contra os pais, ou seja o desejo que eles moram, também são elementos integrantes das neuroses. Contudo podemos dizer que as exigências da função paterna na ordem psíquica, está relacionada ao declínio da função simbólica do pai, trilha da preposição que a função paterna exercendo seus atributos no perfilhamento psíquico do sujeito,