Os efeitos das industrias sobre o meio ambiente
As indústrias, durante muitos anos, não levava em conta o prejuízo ambiental que suas atividades geravam. Todo o foco estava nos desejados produtos finais do processo produtivo, esquecendo dos indesejáveis resíduos e da poluição.
Exemplos não faltam, como a poluição proveniente de usinas de energia e automóveis, que destroem a fragrância das flores e impede a polinização, segundo informações de um estudo realizado por cientistas da Universidade da Virgínia, nos Estados Unidos. Os cientistas afirmaram que o efeito dos poluentes explicaria a redução das povoações, em várias partes do mundo, de insetos polinizadores, que se alimentam do néctar das flores.
Um dos grandes problemas da indústria são os produtos não biodegradáveis, que permanecem na natureza por longo tempo.
Os rios, mares, lagos servem de despejo para inúmeros detritos industriais, e também o lixo produzido pela sociedade. E assim, recebem esgoto químico, como mercúrio, agrotóxicos e petróleo. Muitos desses produtos não se degradam e passam a influenciar negativamente a cadeia alimentar, prejudicando várias populações. Por exemplo, o excesso de elementos jogados pelos esgotos não tratados provoca a eutrofização: fenômeno desencadeado pelo crescimento exagerado de algas planctônicas, devido ao excesso de matéria orgânica. Esse fenômeno cria uma grossa camada na superfície das águas, impedindo a entrada da luz na água. Sendo assim, não ocorre a fotossíntese nas camadas mais profundas, e as algas que estão a baixo da superfície, e que fazem parte da base das cadeias alimentares aquáticas, morrem.
Diante de tal cenário, várias empresas começam a se movimentar em busca de maneiras mais limpas de produção. Ora desenvolvendo, ora patrocinando projetos de pesquisas que busquem soluções sustentáveis, como o caso da empresa Amatech, que investiu R$ 420 mil, em um dos projetos mais inovadores contra o aquecimento global. Desenvolvido pela Universidade Federal de Minas Gerais -