Os dirigíveis

Os dirigíveis.

O primeiro passo para a construção de um dirigível prático foi dado por Pierre Julien que em 1851 e obteve êxito com 2 pequenos modelos de 7 metros de comprimento movido por motores de relojoaria.
Os problemas que envolviam os dirigíveis foram os mesmo que envolvia os aviões na época, a falta de potência. Mesmo assim, dirigíveis como o de Henri Griffard, em 1852, movido a vapor, percorreu o trajeto de 27 km de Paris a Trappes e em 1883, Albert e Gaston Tissandier construíram um modelo elétrico experimental.
Em 1884, o La France de Renard e Krebs, um dirigível movido a motor elétrico com o qual alcançava uma velocidade de 25 km/h, foi o primeiro que conseguiu voar contra o vento e realizar um vôo com retorno no ponto de partida.
Mesmo com estes avanços os dirigíveis sofriam com o problema de falta de potência, e somente em 1898, Santos Dumont conseguiu “eliminar” o problema com um motor a gasolina. Ao total, Santos Dumont, construiu 13 dirigíveis.

Com o advento do motor a combustão interna, os dirigíveis ganharam em tamanho e resistência. Até então, os flexíveis conservavam sua forma graças a pressão de seu enchimento o que obrigava a barquilha da tripulação e os motores a serem pendurados de forma longitudinal com o intuito de distribuir o peso e não deformá-lo.
Em 1900, Ferdinand Von Zeppelin e Schwartz inventam o casco rígido formado por estruturas metálicas que além de dar forma ao dirigível, suporta a barquilha e acomodava em seu interior células sustentadoras. O primeiro Zeppelin tinha aletas e lemes traseiros; motorizado com motor de combustão interna, transportou 5 pessoas a 396 metros com autonomia de 6 km.
Com o aumento do tamanho dos dirigíveis, aumentou o desafio de conservação destes as adversidades climáticas no solo. Enormes hangares são criados, como garagem de dirigíveis.

Hangar de Moffett na Inglaterra.
Em 1902, na Espanha, Leonardo Torres Quevedo projetou um dirigível de armadura funicular com uma suspensão