Como funciona um dirigível?
Para subir e ficar suspenso no céu, o dirigível conta com o gás hélio, que é mais leve que o ar; já no deslocamento para a frente, entram em ação hélices motorizadas. Basicamente é assim que voa esse estranho veículo, que surgiu na França na segunda metade do século 19. Antigamente, costumava-se usar o hidrogênio para encher o balão (ou envelope) dos dirigíveis, mas esse gás é inflamável, o que provocou vários acidentes. A tragédia mais famosa foi a do dirigível alemão Hindenburg, em 1937, que explodiu durante o pouso, matando 36 passageiros. Por causa dos riscos, o hidrogênio foi substituído pelo hélio, um gás menos eficiente para suspender o veículo, mas com a grande vantagem de não ser inflamável. Apesar de estarem bem mais seguros, os dirigíveis ainda são pouco utilizados para o transporte de cargas e de passageiros. Isso porque são veículos lentos - voam a 80 km/h, contra mais de 900 km/h de um Boeing 737-800 - e muito vulneráveis a condições climáticas ruins. Entretanto, por serem econômicos - já que usam pouco combustível -, eles são úteis em atividades como monitoramento ambiental, publicidade, vigilância aérea e captação de imagens para televisão. : - )
NO MAIOR GÁS
Alguns modelos chegam a ter até 6 milhões de litros de hélio!
Com uma bomba, o envelope recebe gás hélio. Menos denso que o ar, o hélio tende a subir e puxa o dirigível para cima. Quanto mais pesado é o dirigível, mais gás é preciso. Alguns modelos têm 6 milhões de litros de hélio - ou uns 200 mil botijões de gás!
Existem vários tipos de dirigíveis, mas o modelo mais usado hoje é o chamado dirigível semirrígido. Ele tem uma estrutura de metal na qual o envelope de lona (o balão) se apoia. Essa estrutura ajuda a manter o formato do veículo.
Dentro do envelope existem pequenos balões, os ballonets, que têm ar em vez de hélio. Na decolagem, eles ficam meio cheios. Quando o veículo atinge a altitude ideal, o piloto libera a entrada de mais ar nos