Os (des) caminhos da alfabetização, do letramento e da leitura.
Filomena Elaine Assolini
Leda Verdiani Tfouni
O presente artigo nos apresenta diferentes enfoques sobre alfabetização e letramento no ambiente escolar.
O termo letramento vem sendo muito utilizado nas instituições escolares, contudo, seu significado vem sendo distorcido, e/ou sendo usado como sinônimo de alfabetização.
Com base em pesquisas realizadas com 30 professores da 1ª série do ensino fundamental, a autora buscou mostrar que há diferentes conceitos sobre letramento e alfabetização, proveniente dos próprios professores, que não percebem que ser alfabetizado não é o mesmo que ser letrado e vice-versa. Toda essa confusão está causando graves consequências ao ensino-aprendizagem, transformando os alunos em receptores passivos, que copiam e reproduzem o que lhes é passado.
Ao pensar na sociedade em vivemos, concluímos que é uma sociedade letrada, portanto naturalmente os alunos já chegam ao ambiente escolar com uma carga de conhecimento, mas, se não for alfabetizado não pode ser considerado letrado. Essa é uma das concepções encontradas nas escolas as quais foram realizadas as pesquisas, pensando dessa maneira os professores adotam uma pratica pedagógica que pouco agrada os educandos tornando-os desmotivados, porque não possui significado emocional para eles, dificultando todo o processo de alfabetização.
A criança letrada possui mais facilidade em ser alfabetizada, pois detém uma compreensão maior do significado das palavras. Aproveitar o conhecimento dos alunos e explorar suas ideias torna a aprendizagem fácil e contextualizada de maneira que a criança irá aprender e não apenas decodificar, mudando toda a concepção sobre alfabetização, desde que o professor seja assertivo e busque conhecer seus alunos e a realidade em que estão inseridos.
Ler e compreender esses são o grande objetivo da autora que aponta os erros, mas apresenta propostas teóricas, para que possamos reestruturar