Os Caminhos do Avivamento2

Capítulo 5- Liderança Influenciadora sob a Égide do Avivamento
Por Clotilde Santana
O Caminho do Avivamento

5.5 O caminho do Avivamento
O líder que deseja ver a vida de Deus sendo gerada no meio da Igreja precisa se dispor a morrer para a própria vontade. E assim como Jesus não teve sua vida por preciosa, mas escolheu gerar vida através da cruz, deve haver abnegação do líder por sua vida e seus sonhos, que sendo crucificados, trazem o surgimento do avivamento e a transformação daqueles a quem Deus escolheu para isso. A cruz, a morte que traz o avivamento é uma escolha que não produz nenhum tipo de glória ou recompensa terrena, mas a dor de ser incompreendido e muitas vezes rejeitado até mesmo por aqueles que lhes são próximos, dos quais deveríamos esperar apenas algum tipo de apoio. Como cita LOPES : “Aqui não recebemos os galardões, mas bebemos o cálice da dor”. (LOPES,2008, p.27).

Ainda com relação ao cálice da dor, SPURGEON enfatiza o alto preço que Cristo, sendo Deus, enfrentou para nosso resgate:
O Senhor Jesus, para a obra desta salvação, se tornou homem, e sendo achado em figura humana, se tornou obediente até a morte, e morte de cruz. Se outra forma de livramento fosse possível, o cálice de sofrimento teria passado dele. É razoável pensar que o Amado dos céus não teria morrido para nos salvar se pudéssemos ser
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resgatados por um preço menor. ( SPURGEON,1890, p.13)

De fato, para que haja o avivamento é necessário haver morte, pois não se aviva algo que vivo está.

Ezequiel foi conduzido ao vale de ossos secos e viu dele um exército se levantar. E pelo poder de Deus gerado na palavra do profeta, entendemos que esse avivamento não acontece de uma vez. Ao olharmos para o livro do profeta, constatamos que, o que estava morto foi recebendo de Deus a vida, como escrito está: “sendo coberto de tendões e de carne, e logo em seguida, pele os cobria; todavia eram corpos sem espírito, não havia o fôlego de vida neles”(Ezequiel 37.1-8). Segue-se então a palavra