Orçamento empresarial
O detalhamento minucioso das despesas e das receitas requer doses sistemáticas de intuição e experiência do sócio proprietário. Aliás, tanto ele quanto todos os setores operacionais da companhia, os quais devem ater-se à variação dos indicadores financeiros, entre eles, a taxa básica de juros, a taxa Selic. Este indicador tornou-se, nos últimos anos, referência nas atividades econômicas inclusive nas operações de compra e venda. Em atividades desta natureza, faz- se necessária uma eventual estabilidade da Selic. Com isso, ocorre o aquecimento das vendas e uma previsão orçamentária satisfatória. Entretanto, a alta da taxa básica é prejudicial, pois diminui o consumo e obriga o empresário ao investimento em dívida, isto é, contrair empréstimos cujo saldo pode vir a comprometer o setor produtivo e o investimento neste setor.
A inflação do período é outro indicador financeiro pelo qual se deve ter atenção ao elaborar o orçamento. A empresa precisa estar preparada para suprir a demanda em tempos de inflação baixa e estabelecer o controle de preços quando esta apresentar altos índices percentuais. A alta deste indicador permite que a política orçamentária esteja voltada para o controle de gastos e investimentos. A baixa, indica mais investimentos em produção e estabilidade nos preços de venda tendo como base as oscilações do mercado as quais devem ser melhor acompanhadas e analisadas. Contudo, o governo, através do Banco Central, para conter a inflação, insere aumento na taxa básica de juros refreando o consumo e os investimentos.
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