Orixas
História e Cultura Afro-Brasileira, Africana e Indígena
Centro Universitário Claretiano – CEUCLAR
Licenciatura em Artes
Prof.ª Arethusa Almeida de Paula
São Paulo, 4/11/2011
Dique do Tororó
Tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional por ser o único manancial natural em toda a cidade de Salvador, possui uma lagoa de 110 mil metros quadrados. Espaço imperdível para os amantes do esporte, conta com pista de cooper, raias para a prática do remo, decks para a pesca, piers para pequenas embarcações, equipamentos de esportes e ginástica, playgrounds, além do Centro de Atividades e da Praça de Eventos. O centro possui restaurantes e estacionamento com 150 vagas, enquanto a praça tem um palco flutuante para a realização de shows e espetáculos. No meio da lagoa, esculturas de diversos Orixás complementam a beleza da região.
Conceito:
O Dique do Tororó é uma das moradas de Oxum, orixá da água doce, lagos e fontes. No mês de dezembro diversas mães de santo costumam depositar no lago cestos de flores e presentes em homenagem ao orixá. Às terças-feiras, os filhos de Ogum também vão ao dique fazer suas preces e oferendas. Para homenagear o local, considerado um santuário, o artista plástico Tati Moreno fez diversas esculturas de orixás. Oito delas estão dentro d´água: Ogum (deus do ferro e da guerra), Oxóssi (deus das matas e da caça), Xangô (deus dos raios e trovões), Oxalá (o pai de todos os orixás), Iemanjá (deusa do mar e mãe dos orixás), Oxum (deusa dos rios, lagos e fontes), Nanã (a mais velha dos orixás) e Iansã (a deusa da guerra e das tempestades). As esculturas estão numa roda, na posição em que os filhos de santo incorporados pelo orixá costumam dançar nos terreiros de Candomblé. No centro da roda existe uma fonte com um jato de 40 metros de altura."
O Artista:
Nascido em 18 de dezembro de 1944 em Salvador-Ba, Octavio