original em imagem
W.Benjamim-"Por princípio a obra de arte sempre foi reprodutível." Desde os primeiros registos do homem nota-se uma tendência para a imitação e cópia, podemos verificar pelos motivos pintados, a semelhança que existe na utilização das formas e da cor.
Na Grécia o processo de reprodução técnica, nomeadamente a fundição e a cunhagem, permitiram a realização de vários objectos idênticos e em massa. Também sabemos que a escultura foi uma técnica relevante neste período, e só nos chegaram algumas peças graças à prática de cópias. Cópias que certamente se assemelhavam, no entanto não podemos admitir que seriam exactamente iguais pois uma escultura em mármore ainda não permite ser reproduzida tecnicamente. A cópia torna-se também num exercício de estudo, os artistas e artesãos, exercitavam o seu talento executando cópias a partir de outras obras. O objectivo para além da tentativa de aproximação ao modelo, seria captar o gesto na modelação das formas. Por exemplo na pintura a cópia dos grandes mestres é um exercício fundamental e tradicional; perceber como é realizada a estrutura da composição, a sobreposição de cores, os movimentos das figuras representadas, e algumas "maneiras" como se concebe uma imagens por via da pintura. A pintura em sí terá sido durante uns séculos uma imitação do natural.
A descoberta da xilogravura terá sido a primeira técnica de impressão utilizada como método de reprodução. Desencadeou o progresso na escrita e por sua vez na literatura, que até ao momento seria exclusivamente praticada por via da cópia manuscrita.
Com o decorrer da experiência desenvolveram-se outros processos de impressão: a gravura com suportes em ligas metálicas e a água-forte. No século XX o recurso à litografia terá a vantagem económica de reprodução para massas, a imprensa e a reprodução de obras de arte nunca fora tão facilitada. Também a serigrafia técnica de impressão muito utilizada até aos nossos dias, tanto na reprodução como na