origens
O cooperativismo como conhecemos hoje, tem suas origens na Revolução Industrial ocorrida na Inglaterra do século 18, época em que a mão-de-obra perdeu grande poder de troca. Os baixos salários e a longa jornada de trabalho trouxeram muitas dificuldades socioeconômicas para a população. Diante desta crise surgiram, entre a classe operária, lideranças que criaram associações de caráter assistencial, no entanto, a experiência não teve resultado positivo.
A partir dessa experiência inicial os trabalhadores buscaram novas formas de superar as dificuldades que assolavam a população frente ao severo capitalismo que avançava a cada dia. Surgiu então, a idéia de criar uma organização formal chamada de cooperativa, onde regras, normas e princípios próprios seriam praticados com o intuito de respeitar os valores do ser humano.
3 – Primeiras manifestações do cooperativismo (inconcretas)
Em seus primórdios, no século 18, o cooperativismo pretendia constituir uma alternativa política e econômica ao capitalismo, eliminando o patrão e o intermediário, e concedendo ao trabalhador a propriedade de seus instrumentos de trabalho e a participação nos resultados de seu próprio desempenho.
Reformadores sociais, socialistas cristãos como Robert Owen (galês) e Charles Fourier (francês) criaram cooperativas de produção. Louis Blanc (francês) fundou o que chamou de "oficinas sociais", ao agrupar artífices do mesmo ofício.
Destacam-se, como teóricos de cooperativismo, Beatrice Potter Webb, (inglesa) Luigi Luzzatti (italiano) e Charles Gide, que chegou a propor a “república cooperativa”.7
4 – Primeiras manifestações concretas do cooperativismo
Em maio de 1838, com o movimento cartista na Inglaterra, que se disseminou pela classe média,