Origens da industrialização brasileira
Meados do século XVIII
Pequenas indústrias na economia brasileira: olaria, cerâmica, curtumes, preparação de cal, cordoaria, além dos setores têxtil e de ferro.
Em 1785, a extinção do setor têxtil, por ordem da metrópole. Em 1808, a abertura dos portos ao livre comércio.
Com qualidade superior, diversificação e baixo custo, os produtos industrializados europeus venceram a concorrência com os produtos nacionais de forma arrasadora.
Isso sela o destino da colônia como produtora de gêneros tropicais para exportação.
Condições favoráveis à industrialização
Infra-estrutura econômica e financeira da oligarguia do café
Sobretudo no momento em que parte da oligarquia tradicional diversifica suas atividades
Substituição do trabalho escravo pelo trabalho livre
Ajudou na formação do mercado consumidor interno e do mercado de trabalho
Condições adversas à industrialização
Falta de política industrial claramente definida pelo governo
Inexistência de sistemas de crédito
Inexistência de investimentos em infra-estrutura e qualificação em mão-de-obra
Atividades industriais protegidas da concorrência externa e caracterizada por um mercado pouco competitivo
Limitação de capitais financiadores da indústria
Mais de 40% do capital empregado na indústria pertenciam a indivíduos, famílias ou grupos muito pequenos: os que obtiveram lucros na lavoura cafeeira; os que obtiveram lucros com empreendimentos favorecidos pela exploração da mão-de-obra barata; e, principalmente, uma parcela dos imigrantes estrangeiros.
Essa característica de concentração do capital investido na indústria nas mãos de indivíduos ou pequenos grupos avança até o fim do século XX.
Uma das conseqüências é o progresso técnico e a evolução das habilidades humanas ficarem seriamente