Origens da Idade Média W.C. Bark
As ideias presentes n o livro de W.C. Bark tendem a organizar e colocar todos os pensamentos em uma ordem cronológica para enfim mostrar, ou tentar chegar a um consenso de quando se inicia verdadeiramente a Idade Média. O autor mostra-se conhecedor de várias teorias que tentam explicar de fato quando tudo isso começou, analisando vários acontecimentos históricos importantes, como por exemplo a queda do Império Romano.
Baseando-se na tese de Pirenne, no livro “Mahomet et Charlemagne” , o autor tende a desconstruir e a desmentir aspectos dessa tese, ainda assim ressalta pontos importantes da mesma, como indagações que em seu determinado momento foram novas e importantes para o desencadeamento de novos pensamentos que permitiu criar uma nova face para as pesquisas sobre a Idade Média em si. Durante a leitura do livro podemos perceber que em determinado ponto da cultura Ocidental, é quando a civilização pagã chega “a um ponto morto” como o próprio autor descreve entre a época de 300 a 600. A civilização então, ao invés de parar e se estagnar nesse ponto morto, sem nenhuma aparente perspectiva, decide voltar-se para um novo caminho, um caminho diferente dos antes tomados que sai em busca de novas soluções para problemas aparentemente insolúveis para a época. Permitindo assim, para os europeus, um avanço da civilização num momento onde tudo parecia estar estagnado surge então uma nova oportunidade.
Durante o período da Idade Média, o homem fez como pode suas adaptações, sempre seguindo em frente e tentando aprender com o passado, durante essa transição e todos os aprendizados o homem foi deixando para trás certas tradições e estabelecendo novos padrões, algumas vezes fazia isso de forma inconsciente mas mesmo assim seguia em frente numa constante mudança.
Um dos pontos mostrados no livro foi a incompetência do Ocidente romano perante a economia. Fica claro que não houve durante o período um avanço nem na parte industrial muito menos na