Origem e história da moeda
História da moeda no Brasil
Após quatro séculos, o Brasil volta a ter como moeda o real, criado em 1112 em Portugal e usado de 1500 a 1808 no Brasil.
A partir de 1500, a maior parte do meio circulante brasileiro era composto por reales (plural de real) cunhados na Espanha e nas colônias hispano-americanas. Em 1582, o governo português fixou uma equivalência entre os reales da América Espanhola e os reis de Portugal: cada real passou a valer 40 reis.
Os reais ou reis permaneceram em todo o Brasil Colônia, inclusive após a vinda de D. João VI para o Brasil, em 1808. Embora o padrão monetário continuasse o mesmo, o povo passou a chamar a moeda de mil reis.
A grande mudança ocorreu mais de um século depois: em 1942, com o corte de três zeros e a transformação de moeda de mil reis para o cruzeiro. Quando o cruzeiro surgiu, o meio circulante estava caótico. Haviam 40 valores de moedas, cada uma com o seu material, circulando: 5 de prata, 14 de bronze-aluminio e 22 de níquel. A reforma monetária seguinte só veio em 1965, quando o governo lutava contra uma inflação que quase chegara a índices absurdos no ano anterior. Novamente cortou-se os três zeros, e surgiu o cruzeiro novo.
Em março de 1970, o cruzeiro renasceu, só que, desta vez, sem a retirada de três zeros. Ele durou 16 anos, ate 1986, quando a inflação voltara a corroer o poder de compra da moeda. Agora seu nome e cruzado, e tem menos três zeros do que o cruzeiro anterior.
Outros 3 anos de inflação e veio, em fevereiro de 1989, o cruzado novo, também com três zeros a menos. Em março de 1990 o governo Collor ressuscitou o cruzeiro, sem o corte dos três zeros.
Em agosto de 1993, três zeros a menos e uma moeda a mais: o cruzeiro real.
No vaivém da inflação, ate a chegada hoje do real, a moeda brasileira perdeu 15 zeros em 52 anos.
A história da moeda
A história da moeda está intimamente ligada à história do dinheiro e das trocas comerciais, especialmente no que diz