Origem e formação dos blocos econômicos
A globalização se consolidou com a abertura comercial e a livre circulação de capitais e serviços em escala mundial. As disputas acirradas no âmbito do mercado global, entre empresas e países, favoreceram a formação de blocos econômicos regionais. Através destes blocos formam-se alianças econômicas numa "guerra" de mercado, em que os parceiros estabelecem relações econômicas privilegiadas.
Origem do processo A formação de blocos econômicos regionais em modalidades semelhantes às existentes no mundo atual ocorreu, pela primeira vez, próximo ao final da 2ª Guerra Mundial, com a criação do Benelux (Bélgica, Holanda e Luxemburgo). Após a guerra, a ideia de integração econômica baseada em uma economia supranacional começou a ganhar força na Europa Ocidental.
Diante da perspectiva de concorrer com os Estados Unidos, fazer frente ao crescimento da União Soviética e reduzir o risco de os nacionalismos provocarem novos conflitos, os países europeus firmaram uma série de acordos com o objetivo de unir o continente, reestruturar, fortalecer e garantir a competitividade de suas economias.
Posteriormente, a experiência europeia foi estendida a outros continentes e foram desenvolvidas várias iniciativas de integração regional. Entretanto, a única que teve permanência e consistência em suas ações foi a Comunidade Econômica Europeia (CEE), transformada em 1992 em União Europeia (UE).
Modalidades de integração regional Os blocos econômicos existentes no mundo são classificados a partir dos acordos estabelecidos entre eles, e podem ser agrupados em:
Zona de preferência tarifária - é o processo mais simples de integração em que os países pertencentes ao bloco gozam de tarifas mais baixas do que as tarifas aplicadas a outros que não possuem acordo preferencial. É o caso da ALADI (Associação