Blocos economicos
Origem dos blocos econômicos
A partir de uma nova ordem mundial que surge com o fim da Guerra Fria, deixando para trás um mundo bipolarizado (com hegemonia de duas nações com ideologias diferentes, EUA e URSS) para uma multipolarização global, onde os agentes globais hegemônicos são diversos. (1)
Neste novo cenário o processo de “globalização da economia e da sociedade baseada na expansão sem precedente do capitalismo e comandada pelo crescente domínio das corporações transnacionais” acentua o desenvolvimento desta nova ordem mundial pós Guerra Fria.
As grandes empresas passam a se preocupar com a concorrência e buscam criar um cenário econômico mundial mais previsível, onde esta concorrência poderia ser medida e controlada.
Assim podemos entender a criação de blocos como instrumento de proteção das empresas contra a concorrência de empresas mais “eficientes” de outros países ou blocos.
Sendo importantes os interesses econômicos para uma integração dos países, é de se notar que as empresas só conseguem essa integração com a ajuda do Estado.
Logo podemos observar os blocos econômicos como uma forma de integração para o desenvolvimento do comércio de uma região específica, com a eliminação de barreiras alfandegárias, que faz com que o custo dos produtos diminua, e assim criar um maior poder de compra dentro do bloco.
Os blocos podem funcionar como etapa para um mundo sem fronteiras?(2)
Os processos de integração econômica são conjuntos de medidas de caráter econômico e comercial que tem por objetivo promover a aproximação e, eventualmente, a união entre as economias de dois ou mais países.
Esses processos concentram-se, em um primeiro momento, na diminuição ou na eliminação de barreiras tarifárias e não tarifárias que constrangem o comércio de bens entre esses países.
As formas de integração baseiam-se, fundamentalmente, na vontade dos Estados de obter, através de sua adoção, vantagens econômicas que se definirão, entre outros aspectos, em